quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Efeito manada não é exclusividade de crises financeiras!

Efeito manada não é exclusividade de crises financeiras!  
Planejador Financeiro Rogério Nakata* - 20/12/2010


Típico de momentos de crises financeiras o efeito manada é um movimento econômico comportamental irracional que leva as pessoas a tomarem decisões intempestivas em virtude de movimentos em massa de investidores que fogem de perdas ou buscam grandes retornos em curto prazo fazendo com que vendam suas ações na baixa (perdendo dinheiro) ou comprem na alta (reduzindo a oportunidade de ganho).

Um ponto importante que o Planejamento Financeiro pode nos ajudar a entender esse efeito é que ele não é de exclusividade de crises financeiras, mas, de momentos muito mais comuns em nossas vidas do que imaginamos como, por exemplo, em períodos de grande comoção, como o Fim de Ano, onde as pessoas até se esquecem do verdadeiro espírito do Natal e enfrentam uma maratona de corrida às lojas, além de gigantescos congestionamentos ou esperas intermináveis nos estacionamentos em busca de uma vaga nos shoppings centers para conseguir fazer suas compras.

Muitas já têm tudo que precisam, porém como o efeito manada acaba levando as pessoas também ao consumo compulsivo elas simplesmente saem e compram. Somado a isso, o marketing publicitário gera o desejo de adquirir, mesmo não querendo, precisando ou podendo, mais um bem de consumo e com ele mais um compromisso financeiro, ou seja, o consumidor é estimulado ou quase que obrigado a encher uma sacola com presentes. Tudo isso, nos leva a refletir que é bem provável que muitos dos 30 milhões de brasileiros que passaram para a classe C possam ter num futuro próximo uma série de complicações financeiras, com dívidas que podem superar os 30% de sua renda líquida tornando-se até superendividados pela falta de Educação Financeira ou por desconhecerem o valor do Planejamento Financeiro em suas vidas.

Em épocas como essa além da facilidade das pessoas se endividarem pelo crédito farto e sem burocracia os exageros são também evidentes não só nas compras de presentes, mas no desperdício de comida em virtude desse efeito que as leva não só a gastar mais do que ganham, mas a comer mais do que conseguem.

Para que você não seja levado por esse movimento antes de sair comprando tudo pela frente pare, pense e racionalize sobre suas prioridades, sonhos e antecipe importantes possíveis situações que podem ocorrer ao longo de sua vida financeira como perda da renda atual, necessidade de complemento da aposentadoria, educação para os filhos ou até o aumento de sua Qualidade de Vida levando um padrão mais simples e menos estressante, pois muitos não percebem, mas acabam escravas do próprio estilo de vida que construíram.

*Rogério Nakata é Planejador Financeiro Pessoal e Familiar, Analista Independente de Necessidades e Soluções Financeiras, Consultor Financeiro e Palestrante de Grandes Organizações.


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O Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar tem como objetivo auxiliar a criar uma estratégia precisa para acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa ou de uma família ajudando-as a arquitetar um Projeto de Vida para a conquista de etapas importantes da vida como acumular recursos para a faculdade dos filhos, para a compra de imóveis, para a tão sonhada aposentadoria, para iniciar um negócio próprio ou proteger sua família contra eventualidades.

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Nesta palestra, aprendemos por qual motivo a conta bancária “sorri apenas um dia por mês”; a reconhecer as fases da vida financeira e as suas necessidades mais importantes e a importância de colocar o dinheiro para trabalhar por você e para você; como funcionam os juros compostos; a identificar os gastos imperceptíveis e a controlar melhor o orçamento doméstico fazendo sobrar um pouco mais de dinheiro no final do mês; como se livrar das dívidas e como se preparar para construir uma aposentadoria mais tranqüila em busca de Segurança e Independência Financeira.

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domingo, 12 de dezembro de 2010

O aumento do compulsório não afugentou o consumidor de Fim de Ano!

O aumento do compulsório não afugentou o consumidor de Fim de Ano! 

Planejador Financeiro Rogério Nakata* - 10/12/2010
Nem o aumento do compulsório pelo governo aos bancos afugentou o consumidor a procurar mais crédito que por esse fato pode deixá-lo mais caro. Segundo levantamento do SERASA em Novembro a alta da busca por crédito fácil e farto foi de quase 20% em comparação ao ano passado, ou seja, isso mostra que a tendência é de um novo recorde de compras nesse final de ano. O mais interessante disso tudo é que o SCPC fez um mutirão recentemente chamado “Acertando as Contas” promovida pela Boa Vista Serviços para conciliar as dividas de inadimplentes que queriam ter seu nome limpo na praça, mas, o que se percebe é que essas pessoas tiraram seus registros das instituições de proteção ao crédito para fazerem mais dívidas. Parece um absurdo, porém, é isso que acontece quando a união entre vontade de consumir e uma boa dose de publicidade adicionada a essências borrifadas pelas lojas que geram no consumidor o desejo de comprar. Comprometendo todo seu décimo terceiro ele não percebe que está diante de uma grande armadilha que será fechada no começo do ano com o pagamento de impostos sobre propriedades além dos reajustes de escolas e aluguéis.   

Por isso, que a reação de muitos consumidores quando se fala sobre Planejamento Financeiro ou Educação Financeira é de torcer o nariz, pois, assimilam esses importantes conceitos como algo de gente sovina, chata, que resumem tudo ao dinheiro ou a questões financeiras. Ainda mais numa época tão festiva e que leva as pessoas irracionalmente a enfrentarem terríveis congestionamentos nos shoppings centers para comprar seus presentes a todo custo e a qualquer preço. 

Uma das funções do planejamento financeiro e que muitas pessoas desconhecem é que ele pode ajudá-lo a “Comprar Melhor”. É isso mesmo que estou lendo? Comprar Melhor? Sim e porque não? O dinheiro foi feito para gastar, atualmente está servindo até de adubo em pesquisas agronômicas mais recentes, mas sua função principal é gastá-lo com consciência e da melhor forma possível proporcionando bem estar e Qualidade de Vida a você e a sua família.

Para isso algumas regras são importantes na hora de comprar para que não gaste com coisas que não precisa com dinheiro que não tem, às vezes até, para impressionar as pessoas que não gosta: 
  • Pergunte-se: Eu realmente preciso disso? Eu preciso disso agora ou posso aguardar e juntar o dinheiro necessário para comprar a vista? Nesse caso o planejamento financeiro atrelado a um bom plano de investimento pode orientá-lo em conquistas de curto, médio e longo prazo, pois comprando o mesmo produto à vista você terá descontos que não conseguiria em uma aplicação financeira;
  •  Pesquise antes de ir as compras utilize a tecnologia a seu favor fazendo uso da Internet para saber o valor do produto desejado antes de ir às lojas;
  • Peça desconto sempre, pois, se você tem dinheiro para comprar a vista você precisa ser recompensado por isso e uma forma de fazê-lo e receber um abatimento pelo valor anunciado.
  • Cuidado ao mostrar ansiedade na hora de comprar ou adquirir um produto ou serviço, pois como Warren Buffet, um dos investidores mais ricos do mundo, diz: “Se você não for capaz de controlar suas emoções você não será capaz de cuidar de seu dinheiro”
  • Peça Nota Fiscal aproveite os benefícios dos programas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo para receber uma parte do ICMS pago pelo estabelecimento além de concorrer a prêmios em dinheiro, mas também servirá de comprovante para a troca do produto em caso de defeito;
  • Doe aquilo que não lhe faz mais falta ou que possa ser importante a outro. Lembre-se que nem todas as pessoas têm o mesmo poder aquisitivo que o seu e talvez não tenham sequer companhia ou presentes nesse fim de ano, mas que você pode melhorá-lo através de um simples gesto.
  • Evite os parcelamentos a perder de vista, pois ninguém quer começar o ano com dívidas, mas para isso deve-se controlar a ansiedade pelo consumo e planejar muito bem suas despesas para que não ultrapasse a sua receita.
Portanto, viva dentro de suas possibilidades financeiras fazendo do dinheiro seu escravo e não seu mestre e comece uma nova vida através de novos hábitos e costumes que podem ser alimentados e alicerçados por um bom planejamento financeiro.


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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Neste fim de ano dê-se um presente: Ao invês de pagar juros, receba-os!

Neste fim de ano dê-se um presente: Ao invês de pagar juros, receba-os!  
Planejador Financeiro Rogério Nakata* - 20/11/2010


Você sabia que nós somos o país com a maior taxa de juros do mundo cuja taxa real se encontra em torno de quase 6% e que por não conhecermos a Educação Financeira e por falta de planejamento financeiro pagamos caro por isso. Sem dizer que o brasileiro trabalha 155 dias para pagar somente os impostos a que somos submetidos quando auferimos renda ou quando compramos produtos e serviços. 

E por falar em comprar toda vez que uma pessoa antecipa seu consumo, sem ter dinheiro para pagá-lo a vista, ela sofre um pedágio por isso, o qual chamamos de JUROS.

Os juros nada mais são que o aluguel que pagamos pelo dinheiro que pegamos emprestado ou por aquele que emprestamos a uma instituição financeira por exemplo. Não sei se você percebeu, mas o dinheiro que pegamos emprestado é sempre mais caro do que aquele que emprestamos. Mas, quando emprestamos dinheiro para um banco? Quando, na realidade fazemos uma aplicação numa poupança onde nos remuneram a 0,5% ao mês + TR. Já, quando, entramos no cheque especial a taxa cobrada é de 8%, 10%, 12% ao mês, ou seja, estamos falando de uma diferença de 2.300 %, por isso, a conta daquilo que você recebe de renda com aquilo que paga de juros num empréstimo nunca fecha

E se pudéssemos garantir esse tipo de remuneração ao ano como investidor? Isso é possível conhecendo e aprendendo como o dinheiro funciona fazendo os juros trabalharem para você e por você. Uma boa opção de investimento, considerada pelo mercado como livre de risco, são os títulos públicos federais que atualmente estão pagando para seus investidores uma taxa bruta acima de 12% ao ano. Veja abaixo como é mais interessante, ao invés, de pagar juros, recebê-los:

Rendimento acumulado em uma Caderneta de Poupança com rendimento de 6% ao ano ao longo de 10, 15, 20, 25 e 30 anos
Poupança Mensal
10 anos
15 anos
20 anos
25 anos
30 anos
R$ 50
8.193,97
14.540,93
23.102,04
34.649,70
50.225,75
R$ 100
16.387,93
29.081,87
46.204,09
69.299,40
100.451,50
R$ 250
40.969,83
72.704,68
115.510,22
173.248,49
251.128,76

Vejamos outro exemplo em que você consiga uma melhor remuneração para o seu dinheiro. Esses seriam os valores a serem acumulados:

Rendimento acumulado em um Plano de Investimento com rendimento de 12% ao ano ao longo de 10, 15, 20, 25 e 30 anos
Poupança Mensal
10 anos
15 anos
20 anos
25 anos
30 anos
R$ 50
11.501,93
24.979,01
49.462,77
93.942,33
174.748,21
R$ 100
23.003.87
49.958.02
98.925,54
187.884,66
349.496,41
R$ 250
57.509.67
124.895,05
247.313,84
469.711,66
873.741,03

Portanto, com nos exemplos acima é muito melhor neste fim de ano separar uma parcela de seus rendimentos ou do seu décimo terceiro não só para pagar as contas, mas para iniciar um bom plano de investimento que poderá lhe proporcionar daqui a alguns anos uma maior tranquilidade financeira para você e sua família, além da possibilidade de iniciar um projeto de vida que com disciplina e com um bom planejamento financeiro poderá lhe mostrar oportunidades de organizar seu orçamento doméstico, além enxugar as despesas e até sair das dívidas.

Pergunte-se antes de ir às compras se realmente você precisa disso ou se não pode esperar toda essa agitação e aproveitar as promoções do início de ano que sempre acontecem em função da queima de estoque promovida pelos lojistas.

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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O que fazer com a chegada do décimo terceiro?

O que fazer com a chegada do décimo terceiro?
Planejador Financeiro Rogério Nakata* - 25/10/2010
Bem é quase final de ano de novo e mais uma vez muitos não carimbaram seu dinheiro para as despesas do início do próximo ano como IPVA, Seguro Obrigatório, IPTU, matrícula da escola das crianças, uniforme e material escolar, reajuste de aluguel e condomínio.

E agora, o que fazer? 

Se você não fez seu planejamento financeiro, o décimo terceiro cuja primeira parcela deve ser paga até 30 de Novembro é uma boa solução, mas deve ser usado com sabedoria para que o mesmo não seja gasto somente com presentes dados aos outros e festividades tradicionais desta época natalina. O ideal é priorizar as despesas de maior relevância como as citadas acima para evitar atrasos e multas e lembrar também de separar uma parte do que recebeu para uma poupança com o objetivo de iniciar o ano no azul, ou seja, mais vale um Natal e um Ano Novo mais magrinho do que começar o ano com o pé esquerdo se descabelando e se martirizando por não ter sido mais prudente.

O mais importante para um futuro financeiro tranquilo é não depender única e exclusivamente da sorte e sim de um bom planejamento financeiro suportado por um bom plano de investimento!

Muitas pessoas por ainda não terem educação financeira na escola desconhecem como os juros sobre juros funcionam e em vez de receberem juros em seus investimentos acabam pagando-os em seus empréstimos pessoais, consignados, cheques especiais e créditos rotativos onde os juros médios para os consumidores, apesar de menores, ainda é um dos mais caros do mundo estando em 39,4% (Setembro de 2010).

Portanto, que tal dar um novo rumo para sua vida financeira? Lembre-se que você pode e merece uma vida financeira mais tranquila e um Ano diferente realmente Novo. Acredite que você pode ser o protagonista dessa história e que basta um pouco de disciplina seguido de um importante e bom planejamento financeiro.

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Qual é o melhor presente para o dia das crianças?

Qual é o melhor presente para o dia das crianças?
Planejador Financeiro Rogério Nakata* - 08/10/2010


Qual o melhor presente para o dia das crianças?
O Dia das Crianças está se aproximando e todas elas estão ansiosas para saber o que ganharão nessa data tão esperada.

Muitos pais já devem ter ouvido o conto de um filho que sempre pedia a atenção de seu pai quando o mesmo retornava tarde para casa em virtude de seu trabalho. Acabava discutindo, pois, não queria perder seu programa predileto na televisão e para que o garoto não fosse insistente o presenteava com alguns trocados para comprar um novo brinquedo e o mandava ir para o seu quarto.

Uma bela noite o pai chegava exausto e o menino perguntou-lhe quanto custava uma hora de seu tempo. O pai estressado depois de um dia inteiro de trabalho duro disse que valia muito dinheiro e pediu que não fosse incomodado e que o menino fosse para o seu quarto como sempre fazia. Passado alguns minutos o filho vem com os olhinhos cheios de lágrimas com uma velha caixa de sapatos e diversas notas amontoadas e diz: Papai, papai isso é suficiente para ter uma hora de seu tempo?

Diante dessa metáfora fazemos a seguinte pergunta: O que será mais importante nesse momento? Render-se ao consumo compulsivo e comprar mais um presente para essa criança ou dedicar algo INEXORÁVEL que é o bem mais precioso e democrático que temos que é o TEMPO?

Tempo esse que pode ser dedicado a um gostoso passeio, a uma boa leitura juntos de um livro que ensine o seu filho valores de vida ou porque não, que fale de maneira lúdica sobre dinheiro. Tempo para conversar, trocar idéias, repensar a verdadeira razão de você mesmo continuar lutando todos os dias por ele. Por que não presenteá-lo com mais tempo? Muitos pais para suprirem sua falta proporcionam roupas da moda, celulares de ultima geração, vídeos-game, jogos eletrônicos ou dinheiro para as baladas, porém será que isso é o suficiente ou o tempo para educar, acompanhar e dialogar com os filhos já não se faz mais necessário? Vale sempre lembrar que mais importante do que deixar um mundo melhor para os filhos é deixar filhos melhores para esse mundo!

Caso queira proporcionar aos filhos segurança financeira porque não fazer um bom Seguro de Vida ou porque não pedir aos parentes que em vez de darem mais um brinquedo nessa data que os mesmos dêem esse presente em dinheiro para que possa comprar ações ou títulos públicos que poderão ser revertidos em uma boa faculdade ou num intercambio no exterior para essa criança no futuro?

É preciso dentro do planejamento financeiro também mostrar desde cedo para as crianças que mais importante do que aquilo que elas obtêm quando atingem um objetivo é aquilo que elas se tornam.

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domingo, 3 de outubro de 2010

Cresce a procura por eventos e cursos sobre Educação Financeira e Planejamento Financeiro

Cresce a procura por eventos e cursos sobre Educação Financeira e Planejamento Financeiro

Planejador Financeiro Rogério Nakata* - 01/10/2010


Tem se percebido que a cada ano que passa a procura por eventos, cursos e palestras sobre o tema Educação Financeira e Planejamento Financeiro Pessoal tem aumentado consideravelmente e uma prova disso foi a 50ª edição da Expo Money com um público de aproximadamente 20.000 pessoas e que aconteceu entre os dias 23 e 25 de Setembro no Transamérica Expo Center. Nesta estavam figuras consagradas na literatura como Gustavo Cerbasi autor de livros como Casais Inteligentes Enriquecem Juntos e de Investimentos Inteligentes, onde esse último foi tema de uma de suas palestras que encheu completamente um dos 8 auditórios reservados para a feira. Estavam também presentes na feira financeira o especialista internacional em análise gráfica, Alexander Elder, Jurandir Macedo, autor do livro A Árvore do Dinheiro, que apresentou uma palestra bastante interessante chamada Finanças nas Alturas onde fez uma analogia do filme Up – Altas Aventuras da Disney Pixar com as dificuldades que as pessoas passam para guardar dinheiro em busca de seus sonhos, o consultor Augusto Sabóia com uma palestra descontraída cujo tema foi Planejamento Financeiro para a Aposentadoria, o astrólogo Maurício Bernis que apresentou a Astrologia como uma ciência que pode ajudar a identificar momentos e ciclos positivos para uma pessoa investir, a presença do coreógrafo Fly dos programas da Xuxa e do Luciano Huck que apresentou sua história e como a Educação Financeira mudou sua vida e a maneira de lidar com o dinheiro, apresentação de filmes como “Os Delírios de Consumo de Blecky Bloom” que mostrou uma personagem compulsiva por compras com cartão de crédito e seus malabarismos para sair das dívidas além das maiores empresas de capital aberto do país que se fizeram presentes estreitando seu relacionamento com os investidores e apresentando-se para o público iniciante e interessado em conhecê-las melhor.

Não faltou espaço também para as mulheres que foram em peso para a área reservada ao publico feminino denominado Money Mulher e que atraiu cerca de 1.800 participantes que assistiram palestras e prestigiaram as oficinas. Nesse stand financeiro e cultural e dedicado a mulher podia-se aprender mais como administrar seus recursos e investir através de torneios utilizando o Jogo da Bolsa que atraiu interessadas em aprender brincando a como participar do Mercado de Capitais e que premiava uma investidora com lote de R$ 1 mil em ações.

Isso tudo se deve ao interesse das pessoas em aprender como podem fazer mais com menos, ou seja, como se trabalha mais e se ganha menos cuidar dos recursos financeiros passou a ser fundamental para a realização de nossos sonhos. Com a Educação Financeira, que ainda não é uma matéria obrigatória nas escolas, as pessoas passaram a conhecer melhor os produtos financeiros disponíveis no mercado, a fazer escolhas inteligentes com aquilo que ganham e aprenderam sobre o funcionamento dos juros compostos que podem ser utilizados a seu favor ou contra você. Pesquisas recentes mostram que o brasileiro tem criado uma evolução em sua relação com o dinheiro dando alguns primeiros passos como trocar as dívidas do cartão de crédito pelos juros mais baixos do crédito consignado, porém ainda há muito a se fazer num país com tamanha dimensão territorial e que quer ter daqui a 5 anos não só uma bem sucedida Copa do Mundo, Olimpíadas no Rio de Janeiro, mas também 5 milhões de novos investidores que precisarão de orientação financeira profissional e de cursos, palestras e treinamentos que dêem suporte a essa demanda em crescente expansão. Não é fácil conseguir bons profissionais que de maneira independente querem realmente ajudar as famílias a mudarem de vida, sem conflitos de interesses, por estarem vinculados há alguma instituição, mas, pouco a pouco o mercado passará a requisitar mais freqüentemente profissionais independentes que serão mais valorizados por se preocuparem com os projetos de vida de seus clientes e não com as metas impostas pelos grupos financeiros que os contratam ajudando a comprar realmente aquilo que eles precisam.  

Algumas coisas interessantes também são percebidas no comportamento financeiro das pessoas que às vezes acham caro investir R$15 a R$40 em um livro que fale sobre Educação Financeira e Planejamento Financeiro Pessoal ou em um curso ou palestra sobre o tema, mas não abrem mão de gastá-lo com um novo par de sapatos para completar a coleção de 200 pares, a caixa de cerveja ou numa balada num fim de semana. O que talvez muitos desconhecem é que uma das únicas coisas que não se pode tirar de uma pessoa é o seu conhecimento e investir nesse tipo de informação pode lhe ajudar a economizar anos e anos de sacrifício e de trabalho duro. Nesse caso vale-se da máxima expressa por um ex-reitor da faculdade de Harvard, Derek Bok que dizia: “Se você acha a educação cara, experimente a ignorância”. Portanto invista em seu conhecimento financeiro pessoal que irá contribuir para a realização de seus sonhos e projetos de vida, pois, ao investirmos em nós mesmos estamos aumentando nossa capacidade de se relacionar melhor com o dinheiro fazendo do mesmo um aliado poderoso na busca de um presente melhor aproveitado e de um futuro financeiro mais tranquilo.

*Rogério Nakata é Planejador Financeiro Pessoal e Familiar, Analista Independente de Necessidades e Soluções Financeiras, Consultor Financeiro e Palestrante de Grandes Organizações.




ATENÇÃO


Para divulgar este artigo mencione a autoria da seguinte forma:

Planejador Financeiro Rogério Nakata



Descubra como a Equipe da empresa Economia Comportamental pode contribuir com você com os serviços de planejamento pessoal e familiar e com sua empresa com as palestras e cursos sobre Educação Financeira.

Serviços de Planejamento Financeiro
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O Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar tem como objetivo auxiliar a criar uma estratégia precisa para acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa ou de uma família ajudando-as a arquitetar um Projeto de Vida para a conquista de etapas importantes da vida como acumular recursos para a faculdade dos filhos, para a compra de imóveis, para a tão sonhada aposentadoria, para iniciar um negócios próprio ou proteger sua família contra eventualidades.


Palestra sobre Educação Financeira
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Nesta palestra, aprendemos por qual motivo a conta bancária “sorri apenas um dia por mês”; a reconhecer as fases da vida financeira e as suas necessidades mais importantes e a importância de colocar o dinheiro para trabalhar por você e para você; como funcionam os juros compostos; a identificar os gastos imperceptíveis e a controlar melhor o orçamento doméstico fazendo sobrar um pouco mais de dinheiro no final do mês; como se livrar das dívidas e como se preparar para construir uma aposentadoria mais tranqüila em busca de Segurança e Independência Financeira.


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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Prever e antever – Conceitos importantes de Sustentabilidade dentro do Planejamento Financeiro Pessoal

Planejamento Financeiro
Prever e antever – Conceitos importantes de Sustentabilidade dentro do Planejamento Financeiro Pessoal
Planejador Financeiro Rogério Nakata* - 17/09/2010

                  
         
A maioria das pessoas tem em seu íntimo a necessidade de terem as coisas para ontem e essa é uma necessidade que percebemos ser cada vez mais comum na vida dos brasileiros.  Não é a toa que segundo pesquisas recentes do IPEA – Instituto de Pesquisas Econômicas mostram que 54% das pessoas têm dívidas e 10% dessas já se consideram superendividadas. Isso, com certeza, não é nada bom para quem quer fazer do Planejamento Financeiro um norte para suas realizações.


Talvez, por isso, seja tão importante antevermos e prevermos coisas que possam nos acontecer e possíveis decisões que possam ser tomadas que num piscar de olhos podem te levar ao paraíso ou a ruína financeira. Como William Shakespeare dizia você pode tomar decisões em segundos que poderá se arrepender pelo resto da vida. Por isso que ao tomarmos uma decisão essa deve ser pautada não só nos aspectos emocionais, mas também nos aspectos racionais para que essa decisão seja a mais assertiva possível, porém nem sempre acertamos, mas algumas coisas ainda podemos prever que acontecerão. Quem nunca soube de um amigo ou de um parente que ficou internado num leito de UTI, onde o preço de uma diária pode chegar a aproximadamente R$10 mil por dia? Quem nunca conheceu alguém que teve uma morte prematura e deixou a família a ver navios ou que montou um negócio próprio que não conhecia e que em menos de 2 anos fechou as portas? Quem que você conhece que por um regime de matrimônio mal escolhido perdeu boa parte de um patrimônio construído há décadas por familiares?

Tudo isso pode parecer que são coisas que acontecem só com os outros, mas quando falamos em planejamento financeiro todos esses aspectos são importantes e precisam ser blindados.

Nos casos como o de ter alguém muito próximo, que futuramente, até pela sua idade ou histórico hereditário de doenças na família possa precisar de cuidados especiais pergunta-se: Será que vale a pena gastar em um Seguro Saúde ou Seguro Vida que abranja situações como Auxílio Funeral? Isso na realidade não é um gasto, mas sim um Investimento. Você pode dar um bom plano de saúde a um pai ou mãe sem a necessidade desta conta ser tão cara e só sua já que se pode ratear esse investimento pelos outros filhos. Mas por que chamá-lo de Investimento? Simplesmente, pelas razões citadas anteriormente onde é muito mais caro pagar um dia de Unidade de Tratamento Intensivo do que investir na saúde de sua família, pois quem já não ouviu dizer que alguém se quebrou financeiramente por motivos de doença na família ou que numa fatalidade necessitou se endividar para custear despesas funerárias.

Um carro ou uma casa também são um exemplo da necessidade de proteção patrimonial através de bons seguros, mas, além disso, podemos ainda abranger outros aspectos não financeiros e até sócio-ambientais por exemplo. Fumar, bebida em excesso, stress do dia a dia, má alimentação são fatores que mesmo percebidos não são precavidos de perguntas simples como: Aonde isso vai me levar? Lembre-se que quando não sabemos aonde chegar qualquer lugar serve e de repente lá na frente não será onde gostaria de estar. Um simples gesto de jogar um papel na rua seja ele de bala, uma lata de refrigerante ou um panfleto que você acabou de receber pode gerar uma série de transtornos a vida dela e a de outras pessoas. Não seria mais interessante guardar isso dentro do carro e reciclá-lo beneficiando outras pessoas que vivem desses resíduos? Por que será que pessoas compram de maneira compulsiva e esquecem-se de doar suas roupas ou sapatos mais antigos aqueles de menos posses.

Em meu ponto de vista essa falta de consciência do todo e de que toda uma ação gera uma reação faz com que as pessoas escolham mal, votem mal, comam mal, cuidem mal de si mesmas e dos outros, pois, elas não se sentem parte do todo e sim que o todo faz parte dela, por isso, os reflexos também são inevitáveis em suas vidas financeiras.

Portanto, se deseja manter o que conquistou até o momento previna-se e antecipe possíveis situações que futuramente possam lhe ocorrer. É como atravessar uma rua em que não se basta, mesmo sabendo que ela é de mão única, olhar somente para um dos lados, pois mesmo você estando certo ainda pode ser atropelado.

Financeiramente as coisas também não são muito diferentes, pois senão nos precavermos e mudarmos nossa relação com o dinheiro cedo ou tarde teremos um retorno positivo ou negativo dessas nossas decisões, ou seja, não basta olhar apenas para um dos lados, mas também para o outro antecipando, prevendo e antevendo fatos que às vezes são tão óbvios, mas que custamos a enxergar. Somente com o adequado e criterioso uso de um planejamento financeiro pessoal conseguimos dar sustentabilidade em nossas Finanças.

*Rogério Nakata é Planejador Financeiro Pessoal e Familiar, Analista Independente de Necessidades e Soluções Financeiras, Consultor Financeiro e Palestrante de Grandes Organizações.


ATENÇÃO


Para divulgar este artigo mencione a autoria da seguinte forma:

Victor José Hohl




Serviços de Planejamento Financeiro
Planejamento Financeiro  Pessoal e Familiar 

O Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar tem como objetivo auxiliar a criar uma estratégia precisa para acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa ou de uma família ajudando-as a arquitetar um Projeto de Vida para a conquista de etapas importantes da vida como acumular recursos para a faculdade dos filhos, para a compra de imóveis, para a tão sonhada aposentadoria, para iniciar um negócios próprio ou proteger sua família contra eventualidades.


Palestra sobre Educação Financeira
Educação Financeira que ajuda o salário render

Nesta palestra, aprendemos por qual motivo a conta bancária “sorri apenas um dia por mês”; a reconhecer as fases da vida financeira e as suas necessidades mais importantes e a importância de colocar o dinheiro para trabalhar por você e para você; como funcionam os juros compostos; a identificar os gastos imperceptíveis e a controlar melhor o orçamento doméstico fazendo sobrar um pouco mais de dinheiro no final do mês; como se livrar das dívidas e como se preparar para construir uma aposentadoria mais tranqüila em busca de Segurança e Independência Financeira.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vale a pena adquirir ações da Petrobrás na próxima subscrição?

Vale a pena adquirir ações da Petrobrás na próxima subscrição?



Óleo da Discórdia ou Oportunidade?
                                                                     
A Petrobras realizará a maior chamada de capital de sua historia,  do Brasil e provavelmente do mundo, para realizar um projeto de investimento ambicioso. A produção de petróleo poderá aumentar em até 35%. Ao invés dos investidores aplaudirem, a notícia, da possível capitalização da mesma tem causado quedas no preço das ações em bolsa.

Fica difícil entender, mas como uma companhia com capacidade de geração de lucro comprovada, praticamente monopolista no seu ramo de atividade, anuncia um projeto de investimento tão ambicioso e suas ações ao mesmo tempo são tão penalizadas. A pergunta que todos os investidores se fazem é como isso pode acontecer? Para tentar entender os reflexos dessa capitalização em bolsa é necessário analisarmos o processo passo a passo.

A operação na realidade funcionará da seguinte maneira:
O governo detém atualmente 32,2% do capital da companhia e pretende pagar a Petrobras, em dinheiro ou títulos públicos, o valor correspondente, a exploração e produção de até 5 bilhões de barris de óleo. Os demais acionistas também poderão comprar mais ações, na mesma proporção das ações a serem subscritas pelo governo.

Contudo, nem a data nem o preço estão definidos ainda. Além disso, quem já havia comprado ações da Petrobras, no passado, usando o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poderá usar 30% do saldo atual, para comprar mais ações.

Ao tomar posse dos títulos emitidos pelo governo e o dinheiro dos demais acionistas, a Petrobras comprará o direito de exploração dos 5 bilhões de barris, cujo preço ainda não está definido. É importante lembrar ainda, que a viabilidade, o custo e o prazo para extração do petróleo também são incertos neste processo.

Assim ficam claras as dúvidas e incertezas dos investidores, no presente momento, para programarem suas ações de planejamento financeiro.  Deve-se ainda levar em consideração a incerteza do processo de exploração em águas profundas e a cotação do barril de petróleo ao longo desses 5 ou 6 anos, quando finalmente, se tudo correr bem, o óleo poderá ser comercializado, ou seja, seria a mesma coisa que assinar um cheque em branco para comprar um carro, sem saber o seu estado de conservação, o ano de fabricação ou se o mesmo está em perfeitas condições de uso.

Parece coisa de maluco, não?

Por esta razão, as ações da companhia estão mal precificadas este ano, com queda superior a 25%.

Portanto, para entender se o óleo é da discórdia ou uma oportunidade para quem pretende comprar as ações no momento da oferta pública, deve-se analisar ou estimar: (i) se existirá tecnologia capaz de explorar a camada de pré-sal; (ii) qual será o preço do barril de óleo a ser vendido pelo governo à companhia; (iii) a data da capitalização; (iv) o preço da capitalização; (v) o custo de exploração do óleo; (vi) o prazo da exploração comercial viável; (vii) o volume de produção diária do óleo; (viii) e finalmente o preço da cotação do petróleo no mercado internacional.

Sobre a primeira questão, não temos a menor idéia. É provável que a Petrobras consiga desenvolver a tecnologia necessária devido ao seu histórico em exploração em águas profundas.

Na segunda questão, comentam os especialistas, que o preço está em torno de 5 a 12 dólares o barril. Lembrando que governo e a empresa possuem interesses diferentes na definição do preço do petróleo.  Quanto menor o preço a ser pago pela Petrobras, maior será seu lucro. Já o Tesouro procura maximizar o preço do barril. O óleo encontrado em território brasileiro, conforme definido na constituição, pertence à União e, portanto ao povo brasileiro e não somente aos acionistas da Petrobras. Se o valor for próximo a 10 dólares é muito provável que a União aumente sua participação acionária, dos atuais 32%, pois os acionistas minoritários teriam dificuldade em manter sua proporção no capital da empresa. Se o governo aumentar sua participação, provavelmente, terá maior ingerência na companhia, nos próximos anos, o que vai contra o interesse da maioria dos acionistas.

Na terceira questão, tudo indica que a data da definição da subscrição  acontecerá em Setembro. Divergências em relação ao preço da cessão do barril têm gerado especulações quanto à possibilidade de adiamento da data. Depois das eleições fica mais fácil a definição, pois decisões equivocadas no processo podem gerar críticas ao governo na reta final da corrida presidencial.

Se a subscrição for postergada aumentará o nível de alavancagem financeira da companhia, pois uma parte dos investimentos já está sendo feito. Alguns analistas já questionam se a empresa poderia perder seu grau de rating de investimento, pois seu endividamento superaria 35% do capital próprio. Lembrando que a perda de grau de investimento pode acarretar um maior custo de captação dos recursos financeiros e menores lucros no futuro.

Na quarta questão, chequei no Broadcast que a cotação atual da ação
preferencial da Petrobras encerrou o pregão de ontem cotada a R$
26,50 e no início do ano estavam 25% superior a esse valor. Esse preço é bastante relevante, pois gera impacto bastante grande na diluição do valor da companhia por ação.

Na quinta questão, questiona-se a impossibilidade de se fazer uma previsão, muitos apostam que o custo será no mínimo 15% a 20% mais alto que o atual custo médio de exploração da Petrobras.

Na sexta questão, prevê-se que o prazo da comercialização pode variar entre 6 a 10 anos.

Na sétima questão, estima-se possa representar um incremento de 0 a 35% na produção média diária.

Na oitava questão, sabe-se que a cotação oscilou entre 40 a 140 dólares o preço do barril nos últimos 3 anos.

Para finalizar, pode-se fazer um cálculo aproximado, considerando as seguintes premissas caso: (i) a Petrobras seja capaz de explorar o pré-sal; (ii) o preço da cessão do barril seja de 10 dólares; (iii) a capitalização seja definida em Setembro; (iv) que o valor de subscrição seja de R$ 30,00 por ação; (v) o custo de exploração seja 20% superior ao custo médio atual; (vi) a exploração seja comercialmente viável a partir do 6º ano; (vii) o aumento da produção seja da ordem de 30% e (vii) a cotação do barril no mercado internacional permaneça ao redor de 80 dólares. Com estas premissas, fazendo os cálculos, conclui-se que o preço atual é justo para 2010

Portanto, diante de tudo isso, pergunta-se: Qual é a sua aposta e como ela pode contribuir para o seu Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar?

*Victor José Hohl é Contabilista e Economista, Analista de Valores Mobiliários, Professor da Faculdade Michelangelo, Conselheiro da CORECON/DF – No 1779, Orientador do INI, Profissional de Investimentos (CNPI) com registro no CVM, Escritor de livros infantis sobre Educação Financeira e integra a Equipe da empresa Economia Comportamental.


ATENÇÃO


Para divulgar este artigo mencione a autoria da seguinte forma:

Victor José Hohl




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Planejamento Financeiro  Pessoal e Familiar 

O Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar tem como objetivo auxiliar a criar uma estratégia precisa para acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa ou de uma família ajudando-as a arquitetar um Projeto de Vida para a conquista de etapas importantes da vida como acumular recursos para a faculdade dos filhos, para a compra de imóveis, para a tão sonhada aposentadoria, para iniciar um negócios próprio ou proteger sua família contra eventualidades.


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