terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vale a pena adquirir ações da Petrobrás na próxima subscrição?

Vale a pena adquirir ações da Petrobrás na próxima subscrição?



Óleo da Discórdia ou Oportunidade?
                                                                     
A Petrobras realizará a maior chamada de capital de sua historia,  do Brasil e provavelmente do mundo, para realizar um projeto de investimento ambicioso. A produção de petróleo poderá aumentar em até 35%. Ao invés dos investidores aplaudirem, a notícia, da possível capitalização da mesma tem causado quedas no preço das ações em bolsa.

Fica difícil entender, mas como uma companhia com capacidade de geração de lucro comprovada, praticamente monopolista no seu ramo de atividade, anuncia um projeto de investimento tão ambicioso e suas ações ao mesmo tempo são tão penalizadas. A pergunta que todos os investidores se fazem é como isso pode acontecer? Para tentar entender os reflexos dessa capitalização em bolsa é necessário analisarmos o processo passo a passo.

A operação na realidade funcionará da seguinte maneira:
O governo detém atualmente 32,2% do capital da companhia e pretende pagar a Petrobras, em dinheiro ou títulos públicos, o valor correspondente, a exploração e produção de até 5 bilhões de barris de óleo. Os demais acionistas também poderão comprar mais ações, na mesma proporção das ações a serem subscritas pelo governo.

Contudo, nem a data nem o preço estão definidos ainda. Além disso, quem já havia comprado ações da Petrobras, no passado, usando o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poderá usar 30% do saldo atual, para comprar mais ações.

Ao tomar posse dos títulos emitidos pelo governo e o dinheiro dos demais acionistas, a Petrobras comprará o direito de exploração dos 5 bilhões de barris, cujo preço ainda não está definido. É importante lembrar ainda, que a viabilidade, o custo e o prazo para extração do petróleo também são incertos neste processo.

Assim ficam claras as dúvidas e incertezas dos investidores, no presente momento, para programarem suas ações de planejamento financeiro.  Deve-se ainda levar em consideração a incerteza do processo de exploração em águas profundas e a cotação do barril de petróleo ao longo desses 5 ou 6 anos, quando finalmente, se tudo correr bem, o óleo poderá ser comercializado, ou seja, seria a mesma coisa que assinar um cheque em branco para comprar um carro, sem saber o seu estado de conservação, o ano de fabricação ou se o mesmo está em perfeitas condições de uso.

Parece coisa de maluco, não?

Por esta razão, as ações da companhia estão mal precificadas este ano, com queda superior a 25%.

Portanto, para entender se o óleo é da discórdia ou uma oportunidade para quem pretende comprar as ações no momento da oferta pública, deve-se analisar ou estimar: (i) se existirá tecnologia capaz de explorar a camada de pré-sal; (ii) qual será o preço do barril de óleo a ser vendido pelo governo à companhia; (iii) a data da capitalização; (iv) o preço da capitalização; (v) o custo de exploração do óleo; (vi) o prazo da exploração comercial viável; (vii) o volume de produção diária do óleo; (viii) e finalmente o preço da cotação do petróleo no mercado internacional.

Sobre a primeira questão, não temos a menor idéia. É provável que a Petrobras consiga desenvolver a tecnologia necessária devido ao seu histórico em exploração em águas profundas.

Na segunda questão, comentam os especialistas, que o preço está em torno de 5 a 12 dólares o barril. Lembrando que governo e a empresa possuem interesses diferentes na definição do preço do petróleo.  Quanto menor o preço a ser pago pela Petrobras, maior será seu lucro. Já o Tesouro procura maximizar o preço do barril. O óleo encontrado em território brasileiro, conforme definido na constituição, pertence à União e, portanto ao povo brasileiro e não somente aos acionistas da Petrobras. Se o valor for próximo a 10 dólares é muito provável que a União aumente sua participação acionária, dos atuais 32%, pois os acionistas minoritários teriam dificuldade em manter sua proporção no capital da empresa. Se o governo aumentar sua participação, provavelmente, terá maior ingerência na companhia, nos próximos anos, o que vai contra o interesse da maioria dos acionistas.

Na terceira questão, tudo indica que a data da definição da subscrição  acontecerá em Setembro. Divergências em relação ao preço da cessão do barril têm gerado especulações quanto à possibilidade de adiamento da data. Depois das eleições fica mais fácil a definição, pois decisões equivocadas no processo podem gerar críticas ao governo na reta final da corrida presidencial.

Se a subscrição for postergada aumentará o nível de alavancagem financeira da companhia, pois uma parte dos investimentos já está sendo feito. Alguns analistas já questionam se a empresa poderia perder seu grau de rating de investimento, pois seu endividamento superaria 35% do capital próprio. Lembrando que a perda de grau de investimento pode acarretar um maior custo de captação dos recursos financeiros e menores lucros no futuro.

Na quarta questão, chequei no Broadcast que a cotação atual da ação
preferencial da Petrobras encerrou o pregão de ontem cotada a R$
26,50 e no início do ano estavam 25% superior a esse valor. Esse preço é bastante relevante, pois gera impacto bastante grande na diluição do valor da companhia por ação.

Na quinta questão, questiona-se a impossibilidade de se fazer uma previsão, muitos apostam que o custo será no mínimo 15% a 20% mais alto que o atual custo médio de exploração da Petrobras.

Na sexta questão, prevê-se que o prazo da comercialização pode variar entre 6 a 10 anos.

Na sétima questão, estima-se possa representar um incremento de 0 a 35% na produção média diária.

Na oitava questão, sabe-se que a cotação oscilou entre 40 a 140 dólares o preço do barril nos últimos 3 anos.

Para finalizar, pode-se fazer um cálculo aproximado, considerando as seguintes premissas caso: (i) a Petrobras seja capaz de explorar o pré-sal; (ii) o preço da cessão do barril seja de 10 dólares; (iii) a capitalização seja definida em Setembro; (iv) que o valor de subscrição seja de R$ 30,00 por ação; (v) o custo de exploração seja 20% superior ao custo médio atual; (vi) a exploração seja comercialmente viável a partir do 6º ano; (vii) o aumento da produção seja da ordem de 30% e (vii) a cotação do barril no mercado internacional permaneça ao redor de 80 dólares. Com estas premissas, fazendo os cálculos, conclui-se que o preço atual é justo para 2010

Portanto, diante de tudo isso, pergunta-se: Qual é a sua aposta e como ela pode contribuir para o seu Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar?

*Victor José Hohl é Contabilista e Economista, Analista de Valores Mobiliários, Professor da Faculdade Michelangelo, Conselheiro da CORECON/DF – No 1779, Orientador do INI, Profissional de Investimentos (CNPI) com registro no CVM, Escritor de livros infantis sobre Educação Financeira e integra a Equipe da empresa Economia Comportamental.


ATENÇÃO


Para divulgar este artigo mencione a autoria da seguinte forma:

Victor José Hohl




Serviços de Planejamento Financeiro
Planejamento Financeiro  Pessoal e Familiar 

O Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar tem como objetivo auxiliar a criar uma estratégia precisa para acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa ou de uma família ajudando-as a arquitetar um Projeto de Vida para a conquista de etapas importantes da vida como acumular recursos para a faculdade dos filhos, para a compra de imóveis, para a tão sonhada aposentadoria, para iniciar um negócios próprio ou proteger sua família contra eventualidades.


Palestra sobre Educação Financeira
Educação Financeira que ajuda o salário render

Nesta palestra, aprendemos por qual motivo a conta bancária “sorri apenas um dia por mês”; a reconhecer as fases da vida financeira e as suas necessidades mais importantes e a importância de colocar o dinheiro para trabalhar por você e para você; como funcionam os juros compostos; a identificar os gastos imperceptíveis e a controlar melhor o orçamento doméstico fazendo sobrar um pouco mais de dinheiro no final do mês; como se livrar das dívidas e como se preparar para construir uma aposentadoria mais tranqüila em busca de Segurança e Independência Financeira.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Aquisição do Automóvel - Patrimônio ou Bem de Consumo?

Planejamento Financeiro
Aquisição do Automóvel - Patrimônio ou Bem de Consumo?
Rogério Nakata* - 21/08/2010

Não é a toa que o brasileiro é apaixonado por carro e a prova disso é que somos o 5º maior mercado automobilístico do mundo e só para ter uma idéia do apetite voraz em adquirir seu primeiro automóvel cerca de 56% da frota nas ruas é financiada. Com a redução das taxas de juros de 37% em 2008 para 25% em 2010 e o aumento do prazo de 36 para 84 parcelas o automóvel tornou-se mais acessível para cerca de 16% da população brasileira segundo o site Infomoney de 14/04/2010. E para antecipar o sonho, sem o devido planejamento financeiro, o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) ou o consórcio foram as alternativas utilizadas em aproximadamente 40% dos casos.

O que muitos se esquecem é de que na hora de comprar um carro só o combustível não é o suficiente para fazê-lo se deslocar. É preciso pensar em outras despesas que só são percebidas, em muitos casos, ao adquirir o bem como por exemplo: o Seguro Anual, o Seguro Obrigatório, os impostos como o IPVA, Inspeção Veicular, multas de trânsito, pedágios, estacionamentos avulsos ou mensais, manutenções, sem dizer a depreciação do automóvel e outro item que nunca é levado em consideração que é o Custo de Oportunidade.

A depreciação todos nós já sabemos que é a desvalorização do bem ao longo do tempo, ou seja, ao tirar seu carro da concessionária dificilmente você conseguirá vendê-lo pelo mesmo preço a um terceiro mesmo que isso seja feito no mesmo dia ou poucas horas após sua compra.

No caso do Custo de Oportunidade este seria o custo dado pelo uso alternativo do dinheiro, ou seja, ao invés de deixar o dinheiro aplicado em uma caderneta de poupança, por exemplo, cujos juros são de aproximadamente 0,5% ao mês (0,5% + TR) você optou em comprar o automóvel e deixou de receber juros sobre sua aplicação significando que não receberá ais os dividendos provenientes do dinheiro que trabalhava para você.
Para entender melhor o que significa esses dois itens acima veja os quadros abaixo: 


Veículos
 Novo
Após 1 ano
Após 2 anos
Após 3 anos
Chevrolet Celta 1.0 4p
25.590
21.342,0 (-16,6%)
20.241,70 (-20,9%)
19.525,17 (-23,7%)
Volkswagen Gol 1.6 4p
31.060
   26.711,6 (-14%)
24.195,74 (-22,1%)
21,182,92 ( 31,8%)
Fiat Pálio Weekend 1.8
44.900
37.581,3 (-16,3%)
33.091,30(-26,3%)
30262,60(-32,6%)
Ford Focus 2.0
63.850
50.058,40(-21,6%)
42.077,15 (-34,1%)
37479,95 (-41,3%)
Toyota Corolla Xei 1.8
60.791
49.301,50(-18,9%)
43.283,19 (-28,8%)
40.973,13 (-32,6%)

Fonte: Bolsa Jornal do Carro


Apesar dos percentuais acima mencionados o consenso por parte dos especialistas é de que o carro sofre uma maior desvalorização no primeiro ano, entre 15% e 30%, e se reduz gradualmente, estabilizando a partir do 4º ano em 10%. No entanto, outros fatores devem ser levados em consideração na hora da venda além da depreciação como a kilometragem, o estado do veículo, se é único dono, se é um carro de passeio ou serviço e até a cor do carro pode influenciar no momento da revenda.  

A troca por veículos numa concessionária da própria marca pode ser uma alternativa para não perder mais dinheiro.

Vejamos o gasto médio de um carro, com apenas 1 ano de uso no valor de R$29.000,00:

Despesas
Mensal (R$)
Anual (R$)
Seguro Anual (5% ao ano)
120,83
1.450
IPVA (4% ao ano)
96,67
1.160
Estacionamento
40,00
480
Manutenção
125
1.500
Depreciação Prevista (10% ao ano)
241,67
2.900
Custo de oportunidade (6% ao ano)
145*
1.740
Multas e eventualidades
Podem ou não ocorrerem
Podem ou não ocorrerem
Total
769,17
9.230,00

Portanto, faça seu planejamento financeiro, avalie bem o seu orçamento e veja se essa é a hora de adquirir esse bem de consumo que pode representar uma considerável parcela de sua renda (quase R$800 por mês), ou seja, como costumamos dizer ele acaba sendo uma família que despende cuidados e gastos mensais. Caso more próximo a estações de metrô ou ônibus prefira o transporte público pois, além de economizar você fará exercício ao caminhar e porque não acrescentar transportes alternativos como a bicicleta ou uma carona com um amigo dando sua valorosa contribuição para o seu bolso e para o meio ambiente.

*Rogério Nakata é Planejador Financeiro Pessoal e Familiar, Analista Independente de Necessidades e Soluções Financeiras, Consultor Financeiro e Palestrante de Grandes Organizações.



Atenção

Para divulgar este artigo mencione a autoria da seguinte forma:

Planejador Financeiro Rogério Nakata





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Planejamento Financeiro  Pessoal e Familiar 

O Planejamento Financeiro Pessoal e Familiar tem como objetivo auxiliar a criar uma estratégia precisa para acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa ou de uma família ajudando-as a arquitetar um Projeto de Vida para a conquista de etapas importantes da vida como acumular recursos para a faculdade dos filhos, para a compra de imóveis, para a tão sonhada aposentadoria, para iniciar um negócios próprio ou proteger sua família contra eventualidades.


Palestra sobre Educação Financeira
Educação Financeira que ajuda o salário render

Nesta palestra, aprendemos por qual motivo a conta bancária “sorri apenas um dia por mês”; a reconhecer as fases da vida financeira e as suas necessidades mais importantes e a importância de colocar o dinheiro para trabalhar por você e para você; como funcionam os juros compostos; a identificar os gastos imperceptíveis e a controlar melhor o orçamento doméstico fazendo sobrar um pouco mais de dinheiro no final do mês; como se livrar das dívidas e como se preparar para construir uma aposentadoria mais tranqüila em busca de Segurança e Independência Financeira.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Planejamento Financeiro ao Adquirir Imóveis

Planejamento Financeiro ao Adquirir Imóveis
O sonho da casa própria...
...você sabia que nunca vai deixar de pagar aluguel?
Victor Hohl* 03/08/2010



Muitos acreditam que ao adquirir a casa ou apartamento próprio, vão se livrar do aluguel.  Isto nunca vai acontecer, pelos menos em termos financeiros. Vejamos através do Planejamento Financeiro porque isso acontece:

1 - Compra a vista de uma casa/apartamento no valor de R$ 200.000,00.
                                                                                         
Suponhamos que o comprador tem os R$ 200.000,00, depositados na caderneta de poupança, uma aplicação mais conservadora. Este investimento rende atualmente 0,5 % + TR ao mês, digamos uns 0,6 % a.m.. Fazendo as contas, receberá todos os meses, R$ 1.200,00. Ao adquirir um imóvel com o dinheiro da poupança deixará de receber os R$ 1.200,00 mensais. Este é o aluguel que estará pagando para si mesmo, ao residir no imóvel próprio. Lembre-se que o dinheiro investido na poupança preserva a liquidez (pode sacá-lo quando quiser). Ao comprar o imóvel, perde-se a liquidez e no caso de uma emergência esses recursos podem fazer falta numa situação de aperto financeiro.

O comprador poderá ainda fazer uma pesquisa para verificar por quais valores, imóveis semelhantes, estão sendo alugados nas redondezas. Feita a pesquisa poderá encontrar um muito parecido, sendo alugado por, digamos R$ 850,00.
Pergunta-se: O que é melhor? Deixar o dinheiro aplicado na poupança rendendo R$ 1.200,00 ou alugar o imóvel por R$ 850,00 investindo a diferença de R$ 350,00 em um bom plano de investimento? Muitos vão alegar que o imóvel valoriza, mas, tudo depende da conjuntura econômica. Como exemplo veja o que ocorreu, logo após a implantação do Plano Real, durante os primeiros anos, os imóveis desvalorizaram, perderam a liquidez, e além de tudo, era muito difícil encontrar comprador e conseguir financiamento pelo então, vigente, regime hipotecário. Atualmente, com o regime de “Alienação Fiduciária” os bancos passaram a ter maior segurança ao conceder financiamento imobiliário, onde neste caso, o imóvel somente é transferido ao adquirente após a quitação do financiamento e caso ocorra inadimplência, fica-se bem mais fácil retomar o imóvel dado em garantia.

A partir de 2007, com os fartos financiamentos oferecidos pelas instituições financeiras, muitos foram, literalmente às compras. Pela implacável, lei da oferta e procura, quando a demanda supera a oferta os preços, dos imóveis, tendem a subir. Foi o que aconteceu no período compreendido entre 2007 e 2010 aonde muitos imóveis chegaram até a triplicar de preço.

Nos anos vindouros, com a entrega das inúmeras habitações hoje em construção, o processo se inverterá e a oferta vai novamente superar a procura, e os preços cairão novamente. Quem está comprando imóveis agora, perto do pico, poderá perder dinheiro.

O imóvel também pode imobilizar a pessoa.

Suponhamos numa situação de perda do emprego, onde o profissional muitas vezes deixa de aceitar uma boa oportunidade profissional em outro estado ou cidade em função de ter de alugar/comprar outro imóvel além de vender o seu. Diante disso, outra dúvida pode passar pela cabeça que é: E se o imóvel que eu alugar for muito mais simples do que aquele em que morava, será que estarei disposto, ou disposta, a baixar meu padrão de moradia e de Qualidade de Vida?

2 - Comprar imóvel financiado.

Geralmente as pessoas acreditam que estão fazendo um grande negócio, porém vamos analisar financeiramente essa empreitada. Primeiramente, leve em conta tudo que foi descrito para a compra a vista acima, isso porque ao financiar o imóvel muitas outras coisas devem ser levadas em consideração como, por exemplo, a taxa de juros e o preço do aluguel. Será que é mais caro pagar aluguel, que muitas vezes, varia de 0,4 % a 0,8 % do preço do imóvel ou tomar um empréstimo pagando juros (aluguel do dinheiro) de 1 % + TR do valor do financiamento assumido, comprometendo-se por 10, 15, 20, ou em até 30 anos?
Muitas vezes é melhor alugar o imóvel por 1, 2, 3 ou mais anos, pois, preserva-se a mobilidade em caso de desemprego, aumento da renda ou da própria família. Procure sempre morar perto do seu emprego, caso contrário pode estar perdendo um tempo precioso com deslocamento e pagando um alto preço por isso. Só compensa comprar imóvel financiado quando os preços dos imóveis estão baixos, como por exemplo, em 2003 até 2006. Agora, após a mega valorização ocorrida recentemente, não aconselho a fazê-lo, principalmente se for por impulso, levado pela emoção e não pela razão.

3 - E para concluir:

Uma simples decisão de comprar ou alugar um imóvel pode levar a pessoa à ruína financeira se tomada sem uma análise profunda e bem planejada. Consulte sempre um planejador financeiro e faça as contas. Você poderá se surpreender com a possibilidade de ter o dinheiro próprio para a compra da casa própria podendo conquistar seu sonho, em até menos tempo do que levaria e pagaria num financiamento imobiliário. Nunca podemos deixar de lembrar que na época da inflação, antes do Plano Real, isto não fazia menor sentido, pois, a moeda não preservava o seu valor, além de criar um verdadeiro caos no planejamento financeiro das famílias e no crescimento econômico do país. Portanto, ter “Educação Financeira” pode ser uma excelente ferramenta para escolhas conscientes e inteligentes daqueles que querem ter sua casa ou apartamento próprios.   


*Victor José Hohl é Contabilista e Economista, Analista de Valores Mobiliários, Professor da Faculdade Michelangelo, Conselheiro da CORECON/DF, Orientador do INI, Escritor de livros infantis de Educação Financeira e integra a Equipe da empresa Economia Comportamental.



ATENÇÃO

Para divulgar este artigo mencione a autoria da seguinte forma:

Vitor Hohl

www.economiacomportamental.com.br/artigos_financeiros.asp



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Nesta palestra, aprendemos por qual motivo a conta bancária “sorri apenas um dia por mês”; a reconhecer as fases da vida financeira e as suas necessidades mais importantes e a importância de colocar o dinheiro para trabalhar por você e para você; como funcionam os juros compostos; a identificar os gastos imperceptíveis e a controlar melhor o orçamento doméstico fazendo sobrar um pouco mais de dinheiro no final do mês; como se livrar das dívidas e como se preparar para construir uma aposentadoria mais tranqüila em busca de Segurança e Independência Financeira.